sábado, 19 de março de 2011

A navegadora - Uma lagarta

Desde que você chegou. Na minha casa faz-se festa e está tudo em desordem. Meu antigo amor já não pode visitar-me. Entregou-me as chaves e deixou os móveis. Encontro-me em luto e em expectativa. Meu estado é meio-fio. As lágrimas chegam até os olhos e estes marejados retém a água da perda e do processo.

Eu devo agradecer-lhe já que despertaste em mim o Feminino. Encontro-me como Morgana de “As Brumas de Avalon” navegando ao encontro de mim mesma. Viver ou morrer assumem a mesma importância. O nada. Já não me importa. Estou em transformação.

Um comentário:

  1. Transformação sempre... Imutável é o tempo registrado em emboloradas fitas VHS...

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