quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

No colo de Don Corleone


Filme: O Poderoso Chefão (The Godfather) de Francis Ford Coppola

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Gatos no Cinema

Gatos com motor ron-ron, quando velhos, vomitam pela casa, fazem xixi fora dos pipi-cats e com graça maçarocam o tapete recém-lavado pela sua natureza higiênica. Dá para ficar bravo?

Vez ou outra, de tão fitoterápicos, gatos procuram folhas para acalmar a dor no estômago.

São curiosos e participam das conversas dos donos em seus colos, em cima de mesas, camas, sofás...

Ao ver o dono chegar fatigado em casa e ir deitar no sofá, vão direto ao colo.

Gatos sempre escolhem um da casa como seu preferido.

Gatos possuem um nome jellicle.

Só quem nunca teve um gato como única testemunha para doces crimes, ou quem nunca foi surpreendido, aos prantos, por uma carinha marrom com dois olhos azuis no meio, não entende tal monografia de arte produzida pela natureza que são os gatos.

Em homenagem a Sofia, Nina, Monalisa Helena, Raulzito, Lepapa, Fellini Alberto, Spock Smith, Pamela Pamer, Albertaas e os saudosos Bigurrilho, Dino, Mimi, Sylvia, Nekro, Chatran e tantos outros da minha história pessoal, inauguro neste intrépido blog a sessão Gatos no Cinema.

Gatos são adoráveis e muitos cineastas acham o mesmo.





"O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato." - Ode ao Gato, Artur da Távola.

Filme: Olhos de Gato (Cat's Eye), Lewis Teague - baseado na obra de Stephen King

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

William Shakespeare salvou minha vida


Larama dos olhos que eram tristes, tinha um grito tão forte e por isso era muda. Estava tão desacreditada de si, que por meses só respirou. Não sabia o que fazer a Larama, Larama nada fazia, ... !?.,;

Sua rotina resumia-se em acordar, nadar, tentar ler, trabalhar, dormir, comer.

Aos 20 anos. Aos exatos 20 anos, nem 19 e nem 21 anos. Aos 20 anos, Larama acreditava que iria dominar o mundo com letras de música que nunca chegaram a receber uma melodia e por um ano foi vocalista de uma banda que durou... nem um mês. Assim são nossas lembranças.

Aos 20 mais alguns anos, 27... 29... 25... 23... achava-se irônica: Larama, que guardava o mundo dentro do coração e que iria dominar o UNIVERSO, o que não é tarefa fácil!, estava totalmente dominada.

Um copo vazio.


Senhores, senhoras, o filme ainda não terminou, apesar da transição.
A paisagem lá fora mudou e Larama vai mudando com ela.
Hoje, vejo Larama em um ringue, face a face com a vida. Uma olhando nos olhos da outra, esperando quem derruba quem primeiro.


- Larama!! A vida é muito mais forte do que você!! Esta mesma vida que para alguns é mais implacável do que a morte!


Silêncio -------------

Olhos de Larama, boca de Larama: - Não faz mal, no meio de uma poeira de estrelas sou um pedregulho teimoso com ares de diamante bruto!!!

Larama é uma Mulher.