quarta-feira, 11 de março de 2009

No caminho das bacantes...

Reflexões acadêmicas de uma aluna às vezes muiiiiitttttooooo indisciplinada...

Na Grécia Antiga, utilizava-se o vinho misturado à água na discussão de um tema durante os simpósios das festas e banquetes. A quantidade de água acrescida ao vinho determinava o quanto se discutiria: quanto mais diluído, maior seria o tempo dedicado a filosofar. (hheheeh vamos ao happys!!!)

Na mitologia romana, Dionísio é o equivalente de Baco, deus do vinho. Ao lembrarmos que Dionísio também é considerado o deus protetor do teatro, no qual a tragédia propicia a purga, a purificação das almas através da catarse, tende-se a supor que Dionísio (prática) conduz Apolo (teoria) ou vice-versa?; o primeiro representa a emoção, os impulsos humanos, a embriaguez mística; o segundo representa a forma, a medida e a harmonia.
Quero transpor-me como uma bacante, selvagem e endoidecida, seguidora do culto de Dionísio dialogando com meu lado apolíneo do estudo e do método. Entrego meu corpo, alma e vida ao deus Dionísio.

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